“Pedido de condenação de cinco pessoas pela compra de um prédio para sede da Secretaria da Educação de Sorocaba, e oposição com sangue nos olhos tenta associar Manga ao caso, sem ao menos o Gaeco ter feito qualquer menção de participação do chefe do executivo Sorocabano.
O Gaeco assemelha suas ações na Operação Lava Jato no desenvolvimento de suas operações.
A partir desta justificativa vale o comparativo.
Dedicado a prevenir e reprimir as atividades de organizações criminosas no Estado, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado tem a prerrogativa de participar em representações, inquéritos policiais, procedimentos investigatórios de natureza criminal, peças de informação e ações penais.
Lula, preso em Curitiba, repudia a atuação do Ministério Público [Operação Lava Jato], pelo que considera erros processuais que aponta ter sofrido.
“Eu sempre tive o mais profundo respeito pelo Ministério Público, é uma das instituições que eu mais idolatrava no país. (....) perdi muita confiança. Eu perdi porque (....) acharam que poderiam tomar o poder atacando todo mundo ao mesmo tempo. “
A fala de Lula não está a representar o pensamento do editor, no que se refere a perda de confiança; entretanto é posta para reflexão sobre o papel do Ministério Público e o cuidado que a sociedade deve ter em relação aos apontamentos do órgão dentro do trâmite processual.
De maneira mais explícita, preocupa ver grupos de esquerda após ter seu maior líder político condenado e preso, continuar a fazer uso de técnicas de comunicação na busca de desqualificar seus opositores ou pessoas, sem o aguardo do trâmite em julgado do processo legal.
Faz-se necessário entender que o MP (Ministério Público), é apenas uma ferramenta do sistema de justiça, e o veredito final é da Justiça.
Exemplos recentes e clássicos nas terras de Baltazar Fernandes comprovam isto, em que provas apresentadas pelo sistema de investigação e acusatório foram consideradas inconsistentes nos tribunais, que em análise do mérito culminaram em inocentar réus e até arquivamento de processos.
O advogado José Domingos Rabelo, acusado da compra de equipamentos superfaturados na Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, incluso pelos órgãos de investigação e acusação como integrante do esquema, foi em um dos casos absolvido e teve outro processo arquivado a pedido do próprio Ministério Público.
Outro caso a ser lembrado traz a tela José Crespo, prefeito cassado de Sorocaba, pela Câmara Municipal e absolvido pela justiça em crimes atribuídos ao ex -chefe do executivo.
E a ex prefeita de Sorocaba Jaqueline Coutinho, teve sua vida exposta no chamado ‘Caso Marido de Aluguel’, e recentemente com a conclusão do processo no Tribunal de Justiça a ré foi absolvida.
A agenda da justiça segue o ritmo de seu tempo, que diferencia do nosso cotidiano, portanto a seu tempo faz se conhecer ‘culpado’ ou ‘inocente’; sendo que neste ínterim há que se aguardar o proferir da sentença para não imputar culpa a inocentes e absolver culpados.
A defesa e acusação são parte do processo que contribuem para que o magistrado possa construir a sua convicção com base nos autos e proferir a sentença.
Diante do exposto estabelecer como verdade apenas as aspas do processo, pinçando parte deste, no que se refere ao lado de interesse de um grupo opositor que deseja chegar ao poder, acaba por descredenciar quem assim age, pois mostra a forma mais cruel de grupos políticos que desejam representar o povo na esfera do Poder Legislativo e Executivo.
Dentro do processo legal ‘não se vislumbra até o momento qualquer referência de participação do prefeito Rodrigo Manga, pelo GAECO, que a oposição nas redes sociais, tenta incluí -lo, na tentativa incessante de colocar o chefe do executivo no centro de um esquema de corrupção, a exemplo do que fez Deltan Dallagnol, no PowerPoint sobre a participação de Lula na Lava jato.
A responsabilidade política por indicação de componentes de uma equipe que supostamente tenha desvirtuado de um projeto político, pode respingar no chefe do poder; entretanto querer lançar cortina de fumaça, sobre a participação deste em ato criminoso, beira a irresponsabilidade, daqueles que assim o fazem, na ânsia de chegar ao poder a qualquer custo, nas eleições de outubro, a exemplo do caso em tela sobre a compra de um prédio superfaturado para a Educação em Sorocaba. Tenho Dito