A síndrome miofascial está entre os problemas crônicos mais comuns entre a população brasileira. O problema é um distúrbio no qual a pressão sobre os pontos sensíveis dos músculos pode causar dor em um ou mais pontos do corpo.
De acordo com a Prof.ª Dra. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em bloqueios neuroquímicos, a doença é classificada como multifatorial, ou seja, existem diversos fatores para o surgimento do problema.
“Nem sempre a síndrome tem causas relacionadas conhecidas, porém sabemos que lesões de repetição e mau uso da musculatura podem provocar o surgimento da doença. A condição normalmente provoca dor bastante intensa”, ressalta Matilde.
Segundo uma pesquisa publicada pelo Ministério da Saúde, em dezembro de 2023, quase 37% da população com mais de 50 anos sofre com alguma dor crônica, sendo que 30% desse grupo usa algum tipo de analgésico para aliviar os sintomas.
“A dor crônica é muito incidente e incapacitante. O que gera preocupação com a qualidade de vida dos brasileiros”, ressalta.
Entendendo a síndrome
A síndrome miofascial é causada por uma inflamação crônica nos tecidos musculares e em outros tecidos moles do nosso organismo, como tendões e ligamentos. A doença atinge vários lugares do corpo, mas é comumente diagnosticada na cervical, músculo trapézio, ombros, lombar, coluna dorsal e glúteos.
“Os locais doloridos do corpo são chamados de pontos-gatilhos. São nódulos, os famosos nós nos músculos, que quando pressionados, provocam dor no paciente. Também podem acontecer espasmos musculares, que é quando a musculatura faz movimentos involuntários”, explica Dra. Matilde.
O problema pode acontecer em qualquer idade, porém, é mais comum em mulheres, de meia-idade e com hábitos sedentários. No sexo masculino em idades avançada.
“Além das dores, o paciente pode se queixar de perda da mobilidade no local, fraqueza, formigamento e dormência no músculo”, comenta a médica fisiatra.
Diagnóstico e tratamento
Dra. Matilde comenta que o diagnóstico da síndrome miofascial é clínico, ou seja, deve-se procurar um médico especialista e de confiança para realizar exame físico na região e começar o tratamento.
“Ter um tratamento bem orientado pode levar o paciente a cura se os fatores desencadeantes da doença forem controlados”, alerta a especialista.
A médica fisiatra ainda enfatiza que o paciente não deve fazer uso de automedicação, mas buscar ajuda especializada para atingir os resultados desejados.
Normalmente, o tratamento inclui o
uso de analgésicos e anti-inflamatórios; terapias como massagem, entre outras
ações multidisciplinares.
Para evitar a doença, Dra. Matilde comenta que é necessário usar a musculatura
de modo correto e fisiológico. Ou seja, manter uma postura adequada durante
atividades diárias e no trabalho é fundamental para evitar sobrecarregar os
músculos.
A prática regular de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular pode contribuir para a saúde musculoesquelética. O gerenciamento eficaz do estresse também desempenha um papel significativo, pois o estresse emocional pode contribuir para a tensão muscular. Adotar hábitos de sono saudáveis e garantir intervalos regulares durante atividades que envolvem esforço físico.
Saiba mais sobre a Fisiatria
A fisiatria é um ramo da medicina que previne ou trata doenças causadoras de limitações físicas ou (e) dores crônicas. O médico dessa especialidade é responsável por cuidar da funcionalidade do seu paciente para oferecê-lo melhor qualidade de vida.
Saiba mais em: www.dramatildesposito.com.br; nas redes sociais @dramatildesposito ou ligue para: (15) 3229-0202 ou WhatsApp (15) 98812-2958. O consultório da Prof.ª Dra. Matilde Sposito fica localizado na clínica Ápice Medicina Integrada, situada na Rua Eulália Silva, 214, no Jardim Faculdade, em Sorocaba/SP.